Quando uma energia kármica é deslocada do nosso reservatório kármico para resgate e não encontra ao nosso redor condições ambientais similares àquelas que geraram o karma, de modo que o resgate não pode ocorrer do mesmo jeito que ele foi gerado, provavelmente vamos resgatar esse karma através de uma doença. Vou exemplificar: numa vida passada um sujeito mata outro com um tiro no coração. Na vida atual o sujeito que matou por algum motivo qualquer acaba puxando para resgate esse karma, de forma inconsciente é claro, mas ele não pertence a um meio onde circule armas de fogo, ele não tem arma de fogo em casa, as pessoas com quem ele convive também não, ele não frequenta nenhum local onde pudesse ocorrer uma briga e ele ser baleado, nem anda de carro, também não pode ser baleado numa briga de trânsito, na verdade esse sujeito agora nem nasceu como homem, é uma mulher e é freira, quase não sai do convento, mas o karma desceu para resgate e essa energia kármica pegou ela. Como esse resgate vai se processar? Simples, ela vai ter um infarto. Se ela em outras vidas gerou um saldo positivo no seu karma e abateu no valor da dívida, ela pode sobreviver a esse infarto, com ou sem sequelas, mas resgatou o karma e quitou aquela dívida kármica. Se ela não gerou um saldo kármico positivo suficiente para evitar a morte então ela morre em consequência do infarto. É assim que funciona o resgate kármico através de doenças.
Outro exemplo: uma pessoa que foi dona de escravos em vida passada e era muito cruel, além da exploração do trabalho escravo ainda castigava muito os negros, costumava cortas os dedos de um dos pés para identificar os rastros se eles fugissem ou os tendões para que não pudessem correr etc. Essa pessoa quando for resgatar esse karma pode ter vários problemas de saúde, de locomoção principalmente. Mas vamos supor que era um dono de escravos não tão ruim, que não maltratava os escravos, mas eles não se alimentavam bem, não comiam bem e não tinham muita água quando estavam trabalhando na lavoura, muitos tinham problemas renais, deficiência de vitaminas, problemas na coluna etc. Essas doenças que os escravos tinham essa pessoa vai ter quando resgatar esse karma.
O caso em tela se enquadra nessa categoria, de doença kármica. Nosso cliente está com tendinite calcária ou calcárea, que é um tipo de tendinite de ombro em que há deposição de cálcio (calcificação) no tendão. Encontramos duas vidas passadas associadas a essa doença, a primeira foi no final da Idade Média na Europa, nosso cliente era um monge bibliotecário, responsável pela biblioteca de um mosteiro na França onde copiavam livros, faziam todo o processo, até o curtimento do couro dos animais para confecção das capas, barbantes, faziam as tintas para a escrita e pinturas etc. A biblioteca copista começou com nove pessoas sob as ordens do nosso cliente e no seu ápice chegou a ter 120 pessoas. Não eram apenas os monges que trabalhavam, tinha os noviços e até meninos que que viriam a ser noviços trabalhando duro. Todos tinham uma carga de trabalho muito árdua e vários deles tiveram problemas nos ombros, as estantes eram altas e os livros eram pesados. Além de ter submetido pessoas a um trabalho árduo e em muitos casos pesado, a médium viu meninos ainda crianças carregando baldes de água nos ombros, tinha espíritos vivendo nessa frequência no astral que queriam o monge bibliotecário de volta, queriam que o monastério voltasse a ter o esplendor e importância de outrora. Havia 20 monges copistas e mais umas 600 pessoas vivendo no mosteiro e no seu entorno e o desejo deles de que o monge bibliotecário retornasse mantinha nosso cliente conectado a esse bolsão de espíritos, a essa frequência, e isso precipitou esse karma para resgate. Como ele não vive num meio no qual trabalhe em algum serviço braçal, o karma se manifestou na forma dessa doença. Resgatamos todos os espíritos que estavam nessa frequência e destruímos o mosteiro no astral para não atrair mais espíritos para lá.
Mas também vimos que nosso cliente numa vida passada muito mais antiga, essa antes da era cristã na região da mesopotâmia, foi uma espécie de autoridade religiosa responsável pela aplicação de sentenças punitivas a pessoas que infringiam a lei. Aquelas situações de dar chicotadas, apedrejar, cortar uma mão ou braço dependendo da infração. Não era ele quem aplicava a pena mas era ele quem determinava. Durante essa vida ele sentenciou cerca de 250 pessoas a serem mutiladas. Só de amputação de braço foram 38, sendo que quatro estavam presos na frequência junto com outros 49 que tiveram amputadas outras partes do corpo, como mãos, pés, perna, etc. Nós resgatamos todos os amputados, lhes restituímos os membros faltantes, e os encaminhamos para reencarnação, fechando a frequência.
Eu também estou com um problema no mesmo ombro que o cliente, estava com o ombro deslocado, já foi posto no lugar, mas ainda não ficou totalmente bom, ainda me incomoda um pouco, e na época em que foi posto no lugar fiz um atendimento para mim e a médium viu um guerreiro bárbaro andando ao meu redor balançando o meu braço que ele tinha arrancado no astral. Numa vida muito antiga, quase na época das cavernas nós disputamos uma mulher e eu arranquei o braço dele fora, agora ele me encontrou e teve oportunidade se se vingar, foi obliviado e recolocamos meu braço de volta no corpo astral.
Como não existem coincidências, pedi a médium para investigar se eu tinha alguma conexão com essa situação do nosso cliente e não deu outra, ela viu que eu já tinha vivido naquela cultura que ele vivia e fui um dos idealizadores dessas penas de amputação. Conseguimos identificar mais uns 1.500 espíritos que foram punidos com essas amputações, sendo que uns 600 ainda estavam no astral com os membros amputados. Aproveitamos e resgatamos esses outros amputados, lhes restituímos os membros e os encaminhamos para reencarnação.
Quando ferimos outra pessoa ou a nós mesmos intencionalmente, geramos uma fragilidade kármica em nossa tela etérica na mesma região em que ferimos o outro e é isso que acaba fazendo com que tenhamos problemas nessa região. Em mais de uma vida eu já envenenei pessoas e quando esse resgate veio para mim na vida atual acabei tendo que retirar a vesícula. Do mesmo modo em outras vidas eu impedi que outras pessoas tivessem acesso a água e por conta disso volta e meia tenho pedra nos rins. Pelo tipo de doença que temos podemos ter uma ideia do tipo de ação que cometemos no passado para gerar esse karma.
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