Astrafobia
- Gelson Celistre

- há 10 horas
- 3 min de leitura
A astrafobia é o medo intenso e irracional de relâmpagos, trovões e tempestades em geral. Esse temor vai além de um simples desconforto, podendo provocar ansiedade, pânico e comportamentos de evitação sempre que há previsão ou sinais de uma tempestade, afetando a rotina e o bem-estar emocional da pessoa. O termo astrafobia tem origem no grego antigo: deriva de ástrapē (ἀστραπή), que significa “relâmpago”, e de phóbos (φόβος), que quer dizer “medo” ou “pavor”. Literalmente, portanto, astrafobia significa “medo de relâmpagos”, passando por extensão a designar o medo de trovões e tempestades. Esse medo intenso de tempestades é mais comum em crianças, mas em algumas pessoas persiste na vida adulta e animais domésticos também podem ter esse medo de tempestades.

Atendemos uma mulher na faixa dos 35 anos de idade que tem esse problema com tempestades, principalmente se estiver sozinha em casa e procurando a origem desse trauma nos deparamos com uma vida passada antiga dela numa pequena comunidade na Grécia, há cerca de 2.000 anos. Essa mulher era uma jovem feiticeira, bem jovem mesmo, tinha apenas 14 anos de idade, e se envolveu numa confusão por causa de um rapaz de quem ela gostava.
Essa pequena comunidade grega cultuava Zeus, que era o deus dos raios e trovões, o rei dos deuses do Monte Olimpo. Nossa jovem feiticeira por sua vez cultuava uma deusa e fez oferendas a essa deusa para conseguir se casar com um rapaz por quem era apaixonada. O problema é que o líder da comunidade na qual ela vivia escolheu esse mesmo rapaz para se casar com a filha dele. A jovem feiticeira fez um feitiço para convencer a filha do líder a não aceitar o casamente, fez ela se interessar por outro rapaz e fez inclusive a moça procurá-la para pedir ajuda com essa questão.
O plano da jovem feiticeira parecia estar dando certo, até que pessoas ligadas ao rapaz disputado fizeram um contrafeitiço e a filha do líder da comunidade caiu em si e contou para o pai que tinha procurado a jovem feiticeira, mas que estava arrependida. O líder da comunidade ficou muito irado com a artimanha da jovem feiticeira e armou uma grande confusão, acusou a jovem de heresia por fazer feitiços adorando uma deusa, agindo pelas costas de Zeus, e conseguiu condená-la a morte, mas segundo ele Zeus é quem iria castigá-la.
A jovem feiticeira foi presa dentro de uma cabana entre algumas árvores esparsas no alto de uma montanha com um teto de palha e ainda colocaram uma haste de metal no telhado para atrair os raios, pois segundo o líder da comunidade Zeus castigaria a jovem feiticeira com seu raio. Não era época de chuvas e não estava chovendo, então a jovem feiticeira ficou cinco meses encarcerada até começar a estação das chuvas, e ela estava com muita ansiedade pois também acreditava que Zeus a puniria e cada chuva que começava ela tremia de medo achando que um raio cairia sobre ela e a mataria.
Não foi não primeira tempestade que ela morreu, foram várias sem que um raio atingisse a cabana e a cada nova tempestade maior era o temor dela, até que por fim um raio atingiu a cabana e ela morreu queimada. Como se não bastasse isso para a deixar traumatizada, ainda existia na época um espírito naquela região que recebia as oferendas e adorações endereçadas a Zeus e ele aprisionou a jovem feiticeira no astral e desde então, sempre que ela reencarna, ela a vampiriza, pois ela foi ofertada a ele.
O que aconteceu foi que na vida atual em algum momento de sua infância essa mulher foi deixada sozinha durante uma tempestade e sintonizou com essa vida passada, atraindo para junto dela o espírito do líder da comunidade, que estava vagando no umbral, e passou a obsidiá-la e também o espírito que se passava por Zeus. A sintonia dela com essa vida passada que se manifesta através da astrafobia permitia que o falso Zeus a vampirizasse.
Nós obliviamos e encaminhamos para reencarnação o espírito obsessor que era o líder da comunidade e também o falso Zeus, que mantinha cerca de 300 espíritos que foram ofertados a ele presos no astral e estava conectado com cerca de 50 espíritos encarnados que era de onde tirava energia para se manter sem reencarnar. A mulher que sofre de astrafobia estava não apenas sintonizada com essa vida passada, mas estava desdobrada nessa frequência presa na cabana, e do lado de fora ainda havia 72 espíritos, pessoas da comunidade, que acreditavam que ela deveria ser punida por Zeus e estavam lá a vigiando. Obliviamos esses espíritos e os encaminhamos para reencarnação. A mulher foi retirada e reacoplada ao corpo físico e fechamos essa frequência.



Comentários