Recentemente, num caso de divórcio energético, nos deparamos com um povo que viveu há 10.000 anos atrás numa sociedade primitiva com uma organização social muito peculiar, um modo de vida que eu achei muito interessante. Nessa sociedade alternativa os homens e as mulheres não se casavam e nem viviam juntos, mas se relacionavam sexualmente, geravam filhos, e as crianças eram criadas pelas mães, sem serem identificadas como filhas de determinado homem ou mulher, as figuras de pai e mãe não existiam, eram todas as crianças filhas da comunidade.
A criança podiam ser amamentada não apenas pela mulher que a gerou, mas por qualquer mulher da comunidade que a pudesse amamentar. As crianças eram filhas da comunidade, todas as mulheres zelavam por todas as crianças como se fossem suas próprias filhas pois eram considerada assim, como frutos da coletividade.
Os homens eram pescadores e moravam em cabanas na beira da praia, enquanto as mulheres moravam em cabanas na encosta de um morro, onde coletavam frutas e cultivavam algumas plantas. Quando os homens voltavam da pescaria eles se reuniam com as mulheres, que limpavam e preparavam os peixes, todos comiam e depois os casais se formavam e se relacionavam sexualmente.
Quando atingiam a puberdade os meninos passavam por um ritual de iniciação e depois saíam em sua primeira expedição de pesca em alto mar. Ao retornar já eram considerados homens e podiam se relacionar com outras mulheres nos encontros após as pescarias. As meninas também passavam por um ritual de iniciação após a menarca, sendo também consideradas aptas para se relacionarem sexualmente com os homens.
Não existia nenhum tipo de casamento, nenhuma obrigatoriedade de um casal se encontrar sempre um com o outro, tanto os homens quanto as mulheres podiam escolher qualquer parceiro nos encontros, embora fosse comum um mesmo casal se relacionar em vários encontros quando tinham afinidade. Essa comunidade tinha uma população que variava de 200 a 700 pessoas, conforme a época, os nascimentos e mortes na comunidade.
Havia matriarcas e patriarcas que resolviam questões pontuais de relacionamento quando ocorriam, se haveria ou não encontros sexuais nos encontros, e se um homem já tinha se deitado com uma mulher ele não podia se relacionar sexualmente com as filhas dela, mas apesar dessa liberdade de poder ficar com quem se quisesse não havia muita promiscuidade, do tipo ficar com uma mulher hoje e com outra no encontro seguinte, as trocas de pares ocorriam depois de um bom tempo de relacionamento, quando um já tinha enjoado do outro.
Foi nesse contexto que encontramos a mulher que se consultou conosco para fazer o divórcio energético. Ela era uma jovem mulher nessa comunidade e estava se relacionando com um rapaz, se apaixonou por ele, e ficou indignada quando ele não a procurou em um encontro e preferiu outra moça, e ela chegou a brigar com ele por ciúmes. Ela tinha certeza de que os dois eram feitos um para o outro e queria que o rapaz entendesse que ela pertencia a ele e que ele não devia procurar outra mulher, apenas ela.
Ela procurou a feiticeira da comunidade que lhe ensinou como fazer um feitiço de amarração usando um peixe que o rapaz pescou e o sangue dela, ambos comeram o peixe e depois disso o rapaz não procurou outras mulheres, ele passou a sentir que essa moça era propriedade dele e sentia prazer em possuí-la. Depois dessa vida, nesses 10.000 anos que se passaram, eles viveram como um casal em 14 vidas, sendo que na última que é a vida atual deles, na qual eles se separaram porque o homem tinha um comportamento tóxico e agressivo, até batia na mulher.
Num atendimento anterior já havíamos visto que ele na vida atual depois da separação mandou fazer um feitiço para perturbar ela, no qual uma feiticeira criou um clone dele no astral, um ser artificial que ficava o tempo todo junto dela a obsidiando. Nós destruímos o clone e vimos que para ela se livrar teria que fazer o divórcio energético. Na realidade esse sentimento de posse que ele tem sobre ela foi consequência desse feitiço antigo que ela mesma fez.
Mas enfim, para fazer o divórcio energético temos que cortar os cordões energéticos que unem o casal e nesse caso esse cordão parecia um tronco de árvore com uns 25 centímetros de diâmetro, de cor azul transparente. No peito do homem esse fio energético entrava e se enraizava dentro dele, mas na mulher o fio criou raízes por fora do corpo dela, a envolvendo, como se fossem tentáculos de um polvo.
Nós efetuamos o corte e destruição do fio energético e o homem teve que ir para um hospital no astral em desdobramento para tratar seu corpo astral pois onde havia o enraizamento do fio no peito dele ficou um buraco. uma curiosidade nesse caso é que eu vivi nessa comunidade e a médium que trabalha comigo também, ela foi a feiticeira que ensinou a moça a fazer o feitiço de amarração.
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