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Pais e filhos

Relações difíceis entre pais e filhos são comuns e acontecem geralmente devido à situações ocorridas em vidas passadas. Diferente do que muitos acreditam nós não escolhemos nossos pais antes de nascer. A maioria dos espíritos não tem condições evolutivas para escolher quando e como vai nascer, nós somos atraídos para o nascimento pela ligação emocional que temos com nossos pais e o tipo de energia kármica que nos envolve.

É uma atração magnética, raramente alguma das partes tem consciência disso. E essa ligação emocional que nos une tanto pode ser positiva quanto negativa, por isso é comum espíritos obsessores nascerem como filhos daqueles a quem obsidiam. Quem eventualmente é resgatado e vai para alguma cidade astralina, ou colônia como chamam os espíritas, é induzido a achar que escolheu onde vai nascer, mas é uma ilusão, não são eles quem escolhem, os espíritos encarregados disso encontram pais compatíveis aqui na dimensão física e apenas informam o espírito que ele vai nascer filho deles.

Muitas vezes ocorre de um espírito querer nascer filho de uma mulher e se encostar nela, fica próximo querendo ser puxado, mas muitas vezes não nasce como filho devido ao karma entre os dois, gerando na mulher apenas um mioma no útero. Mas pode ocorrer também de ser atraído para nascimento um espírito com afinidade com a mãe ou o pai, que nem estava próximo deles, com ligações de outras vidas. Quando somos atraídos para o nascimento dessa forma magnética, que é o que ocorre em 99% dos casos, o tipo de relação que temos com nossos pais se altera, é comum um casal que era amante estando um encarnado atrair o outro para o nascimento e eles passam a ser pai e filha ou mãe e filho.

Quando a mãe teve romance com o filho em vida passada, situação extremamente comum, vai sentir ciúmes dele com as namoradas, com a nora, nenhuma mulher vai ser boa o suficiente para ele etc. Já quando a ligação é entre o pai e a filha muitas vezes ocorre casos de abuso sexual quando o pai não consegue mudar o tipo de sentimento que tinha pela filha, não consegue sentir apenas um amor paterno.

O caso que vou relatar é de uma filha que não consegue sentir amor pelo pai, que foi um bom provedor do lar, nunca faltou nada para a família, mas devido ao trabalho que executava passava muito tempo longe de casa, nesse aspecto a filha sente que ele foi um pai ausente emocionalmente, também não era do tipo carinhoso e não tinha paciência com os filhos. Eles se dão bem até hoje, mas ela não consegue sentir amor por ele. A causa dela não conseguir gostar do pai está numa vida passada recente dos dois.

Apesar de sua autodeclarada neutralidade, a Bélgica foi o primeiro país a ser atacado pela Alemanha, a Batalha de Liège em 5 de agosto de 1914 foi a primeira batalha da Primeira Guerra Mundial. A libertação da Bélgica do domínio alemão só ocorreu em setembro de 1918 com a ofensiva dos Aliados. Nesse período encontramos a mulher que atendemos e seu pai, ela uma mulher belga que deu guarida e alimentos para um importante membro da resistência belga e ele um jovem soldado alemão querendo mostrar serviço com ordens de encontrá-la e matá-la.

O oficial alemão encarregado daquela região recebeu ordens de capturar esse membro da resistência que ajudou muitos belgas a fugirem do pais, tinham informações de que ele estava naquela região, e o oficial alemão sabia que essa mulher havia ajudado esse membro da resistência. Ele ordenou a um grupo de soldados que a encontrassem e a matassem.

O jovem soldado que na vida atual é o pai dela foi quem a encontrou na mata, a mulher havia corrido muito, estava exausta e se deitou no chão, ele a encontrou, apontou a arma para a cabeça dela e os olhos da mulher fixaram bem o rosto do jovem soldado antes dele disparar um tiro certeiro em sua testa. Foi rápido, mas tempo o suficiente para ela jurar vingança antes do disparo fatal. Então nesse caso temos uma ligação de ódio entre eles, o pai matou a filha numa vida passada, ele era um soldado alemão e ela uma cidadã belga. Detalhe que o pai dela na vida atual é belga, embora sua mãe seja brasileira.

Essa é a origem dela não conseguir gostar do pai, ele a assassinou numa vida passada. Mas como agravante temos outros elementos. O importante membro da resistência belga que ela ajudou a esconder dos alemães também jurou vingá-la, pois ela havia ajudado muitas pessoas a fugir dos alemães e estava com ela desde antes dela nascer, quando ambos obsidiavam o pai dela. A presença desse membro da resistência mantinha essa mulher conectada com aquela frequência de vida passada, ela estava desdobrada lá fixada naquele momento antes de morrer em que jurou vingança.

Outro detalhe que fez ela ser puxada para nascer filha desse casal. A mãe dela da vida atual naquela vida foi uma pessoa que ela ajudou a fugir, mas que foi capturada e sob tortura delatou essa mulher que a ajudou. Duas pessoas que foram responsáveis pela morte dela naquela vida passada, embora de formas diferentes e com diferentes graus de responsabilidade, se encontraram e a atraíram para a reencarnação.

Nessa frequência ainda estavam presos outros espíritos que participaram desses eventos, como o oficial que mandou matá-la e mais 300 soldados, bem como cerca de 20.000 cidadãos belgas mortos pelos alemães. Nós apagamos a mente de todos esses espíritos, belgas e alemães, incluindo o membro da resistência que estava junto com a mulher e os encaminhamos para serem preparados para reencarnação. A frequência foi fechada.

Esse é um bom exemplo no qual pais e filhos não possuem um passado harmonioso, a filha era um obsessor do pai antes de ser puxada para reencarnar, e ambos encontram dificuldades de relacionamento. Laços negativos como esses só irão se desfazer quando após muitos reencontros em vidas futuras os espíritos envolvidos gerarem situações com sentimentos bons entre eles, sentimentos de amor, amizade, companheirismo, em quantidade suficiente para suplantar esses sentimentos negativos gerados nessa vida passada e talvez até em outras anteriores que não foram vistas.

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