Adolescente com baixa autoestima
- Gelson Celistre
- há 6 dias
- 3 min de leitura
Atualmente, muitos adolescentes enfrentam problemas de baixa autoestima, uma realidade intensificada pelo uso constante das redes sociais. Nesse ambiente digital, a comparação com padrões de beleza irreais, estilos de vida idealizados e a busca incessante por aprovação através de curtidas e comentários tornam-se fatores que fragilizam ainda mais a autoconfiança dos jovens. Essa pressão virtual, somada às inseguranças típicas da adolescência, contribui para sentimentos de inadequação e insatisfação com a própria imagem e conquistas.

Atendemos uma adolescente com 16 anos de idade que permite que seus amigos abusem dela psicologicamente porque não consegue impor limites ao comportamento dos amigos, devido a sua baixa autoestima ela se sujeita a algumas situações desagradáveis e abusivas por medo de perder as amizades. Ela sente tristeza, incapacidade de reagir, chora repetidamente, e tem tendência a se humilhar. Essa situação poderia descrever o que passam muitas jovens adolescentes pois é muito comum.
Buscando as origens desse comportamento vimos inicialmente que a causa principal do comportamento dessa jovem foi a rejeição paterna. Ela nasceu de um relacionamento casual, seus genitores não tinham um relacionamento sério, e o pai biológico não a queria e nem se envolveu em nada. Ela nasceu prematura e ficou dois meses internada na UTI e nesse meio tempo, como a mãe dela frequentava o Candomblé, a aconselharam a fazer a cabeça da menina no santo para que ela não morresse, e isso foi feito. Porém, algum tempo depois a mãe deixou de frequentar o terreiro e a menina nunca foi, mesmo tendo sido feita sua cabeça.
Verificamos que de fato, se não tivessem feito a cabeça dela no santo ela teria morrido, porque alguém ligado ao pais biológico dela não queria que a menina nascesse e fez um trabalho de magia de morte para a menina, um trabalho forte, e até hoje o santo de cabeça da menina estava segurando esse trabalho de morte, ele impediu que a menina morresse e ainda estava protegendo ela.
Esse trabalho de morte contra a menina ainda estava ativo, quem pegou o serviço foi um Exu Tranca Rua que veio para o Brasil no astral acompanhando os primeiros negros escravizados e ficou por aqui. Esse exu trabalhava com 11 terreiros, era um espírito forte e com muita ancestralidade, mas foi obliviado e encaminhado para regeneração, desmanchamos o feitiço de morte e ligados aos terreiros em que esse exu atuava recolhemos cerca de 1.500 espíritos.
Vimos que a causa kármica da jovem ter sofrido essa rejeição estava numa vida passada na qual ela era apaixonada por um jovem e queria se casar com ele, o rapaz flertava com ela, mas não queria nenhuma compromisso, queria viajar e se aventurar pelo mundo. Para conseguir se casar com o rapaz ela insinou ao pai dela que ela e esse rapaz haviam feito algumas coisas inapropriadas e o pai dela obrigou o rapaz a se casar com ela, o pai era um homem respeitado na cidade, com muitas posses, e a família do rapaz não se atreveu a se opor.
A moça se casou com o rapaz e tiveram três filhos, mas ele passou a vida toda infeliz pois foi obrigado a levar uma vida que ele não queria. Esse rapaz que ela obrigou a se casar com ela nessa vida passada é o pai biológico dela na vida atual. Quando fizeram o feitiço de morte atraíram esses dois espíritos para junto do rapaz para potencializar a rejeição, para ele sentir que iria perder sua liberdade e que deixaria de realizar muitos planos. Nós obliviamos os dois espíritos e os encaminhamos para reencarnação.
E essa situação, dela quase ter morrido devido a um feitiço de morte, atraiu também uma obsessora dela de uma outra vida passada. Eram tempos de inquisição na Europa e essa menina era uma mulher casada cujo marido estava tendo um romance extraconjugal com uma bruxa muito conhecida na região onde moravam e ela, que tinha um padre na família, se associou com ele para denunciar a mulher por bruxaria para se livrar dela, a tal bruxa foi condenada e morreu queimada na fogueira. O espírito dessa bruxa estava obsidiando a consulente desde seu nascimento, contribuindo para sua baixa autoestima e potencializando o medo de rejeição da menina, nós a obliviamos e a encaminhamos para reencarnação.
Diante de uma história tão marcada por dores passadas e influências espirituais, é essencial compreender que nada acontece por acaso e que cada experiência carrega em si uma oportunidade de aprendizado e evolução. Quando as amarras kármicas são desfeitas e as obsessões espirituais são encaminhadas à luz através de um trabalho apométrico, abre-se um caminho para que a alma se fortaleça e a jovem possa resgatar sua verdadeira essência. É através do autoconhecimento e da conexão com sua espiritualidade que ela encontrará forças para reconstruir sua autoestima, curar feridas antigas e seguir adiante.
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