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Grilhões enfeitiçados

  • Foto do escritor: Gelson Celistre
    Gelson Celistre
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura

As pessoas de modo geral não têm a mínima ideia de como a magia influencia suas vidas. Mesmo que a pessoa não acredite e nunca tenha se envolvido com nada do tipo na vida atual, pode estar sendo vítima de alguma magia. Um exemplo bem simples, a pessoa se inscreve para realizar um concurso público para provimento de um cargo qualquer. Se alguma pessoa que também está inscrita nesse concurso tiver feito algum trabalho de magia para ser aprovado ou para abertura de caminhos, todos que não fizeram algum tipo de trabalho de magia ou tiverem uma boa proteção serão afetados para não irem bem nas provas e serem reprovados, para que aquele que fez a magia tenha mais chances de ser aprovado.


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Esse foi apenas um exemplo, mas essa situação pode ocorrer com vagas de empregos, provas escolares, promoções de cargo, entrevistas de emprego, vendas, etc., mas o que quero frisar é que sofremos influências de energias que nem suspeitamos. Vou relatar o caso de uma mulher que atendemos com sérios problemas de saúde, já a atendemos antes em duas ocasiões e nos informaram que ela teve uma boa melhora depois das consultas, mas um problema ainda persistia, no caso era uma necrose no dedo de um dos pés, e surgiu também uma necrose no calcanhar do outro pé.

Essa pessoa já foi um feitor e capitão do mato em vidas passadas e era muito cruel com os negros, os agredia a ponto de os deixar aleijados. Dessa vez encontramos uma vida na qual essa pessoa foi um comerciante de escravos que encomendou um feitiço para que todos os escravos que usassem os grilhões dela fossem seus escravos para sempre. O feitiço foi forte e não apenas os escravizados que usaram os grilhões quando a pessoa era viva ficaram escravizados a ela, mas todos os negros que usaram os grilhões enquanto houve escravidão ficaram escravizados no astral.

Cerca de 600 negros escravizados que foram comercializados por essa pessoa naquela vida estavam presos no astral conectados a ela. Como essa pessoa agora fisicamente está velha e mais fraca, o bolsão de espíritos escravizados pelos grilhões a estava puxando para junto deles e a sintonia dela com eles estava mantendo a gangrena no dedo e ainda surgiu no calcanhar.

Nós resgatamos os 600 espíritos de negros escravizados e os encaminhamos para um hospital no astral, juntamente com a pessoa que estávamos atendendo, que foi o comerciante de escravos. Outros cerca de 20.000 negros escravizados que utilizaram os mesmos grilhões estavam presos no astral, só que não estavam conectados a ninguém, a nenhum "dono", é como se tivessem ficado presos num limbo, sem um dono para os reclamar. Esses também foram resgatados e encaminhados para um hospital no astral.

Depois de libertar os espíritos nós desmanchamos o feitiço que havia nos grilhões, embora atualmente seria muito improvável alguém usar algum grilhão, caso fisicamente eles ainda existam. O feitiço na prática criou uma associação entre os grilhões e os escravizados que o utilizavam, plasmando os grilhões no astral para que mesmo depois de mortos os espíritos continuassem com os grilhões e seu "dono" conseguisse os dominar novamente.

A pessoa que foi o comerciante de escravos, que encomendou o feitiço para que os negros que ele comercializasse fossem escravos dele para sempre, estava sentindo em seu corpo físico o que os espíritos escravizados ainda sentiam no astral por terem usado em vida os grilhões enfeitiçados que ainda os mantinham presos no astral. Ao desejar escravizar centenas de pessoas o comerciante de escravos não imaginou que no futuro as condições de força poderiam mudar e que ele então passaria a ser a vítima e não o algoz. Esse tipo de magia que muito tempo após ser feita ainda está ativa chamamos de arquepadia.

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