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Piratas energéticos

  • Foto do escritor: Gelson Celistre
    Gelson Celistre
  • 9 de jun.
  • 2 min de leitura

Em nossa última reunião nos deparamos com um grupo de espíritos que realiza uma atividade bastante curiosa, o 'tráfico' de energia (ectoplasma). Em sua última encarnação, no século XIII, esses espíritos eram um bando de piratas que viviam do saque e da pilhagem. Ao desencarnarem, no astral, permaneceram com suas atividades de pirataria e se 'adaptaram' ao ambiente. Passaram a roubar energia de grupos espíritas, principalmente em centros espíritas, mas também de grupos independentes.

Piratas energéticos
Piratas energéticos

Possuíam um tipo de garrafa transparente, semelhante ao vidro, onde armazenavam a energia retirada dos grupos mediúnicos, à qual misturavam outros fluídos de baixa vibração a fim de poderem absorver um pouco dessa energia e o restante era 'vendido' ou 'trocado' com entidades trevosas. O líder deles estava tão 'ligado' nesta atividade que quando lhe propus que aceitasse nossa ajuda e lhe disse que ele seria levado a um hospital no astral ele imediatamente pensou que lá poderia obter (roubar) muita energia e pensava em como fariam para manipulá-la.

Enquanto conversava com este espírito que era o líder incorporado numa das médiuns, um outro espírito dançava freneticamente ao redor do nosso grupo de apometria lançando feitiços sobre nós. Paralisei esse outro espírito e continuei o diálogo com o espírito líder; como ele se mostrava reticente e só pensava em 'roubar' nossa energia, já estava a ponto de enviar todos para longe dali, estavam todos sentados de pernas cruzadas no chão ao nosso redor, dentro de uma bolha quando um deles disse a outro médium do grupo, num tom meio jocoso: - Levamos tanto tempo pra te encontrar capitão, e já vai nos mandar embora?

Indaguei a quem ele se referia e disseram que era comigo. Eu fui o capitão daquele bando de piratas e parece que houve alguma 'divergência' de opinião entre eu e eles e esse grupo foi degredado. Parece que todos tinham muito medo de mim e disseram que eu era muito mau.

O ser que estava incorporado, o líder deles, tinha uma espada cravada nas costelas, retiramos a espada e o 'curamos', ele se impressionou com minha 'magia' assim como os demais. Curamos os demais pois todos tinham algum ferimento que os levou a morte do corpo físico e todos queriam saber como eu adquirira aquele 'poder'. Por fim, após muita conversa, eles aceitaram nosso auxílio e foram levados pela equipe espiritual. Não eram de todo maus, eram espíritos que foram fruto de uma época e se mantiveram assim no astral.

Publicado originalmente no blog Apometria Universalista em 26/8/2009.

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