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O vilarejo

Na apometria utilizamos muito o termo frequência, às vezes dizemos que a pessoa está em sintonia com uma frequência ou que está com uma frequência aberta. Já fiz uma postagem sobre isso intitulada O que significa uma frequência aberta na apometria?, mas como o assunto é complexo creio que exemplos ajudam a entender melhor. Atendemos uma menina com oito anos de idade que está com problemas na escola, dificuldade em fazer amizades, muito sozinha e sente que as coleguinhas sentem repulsa por ela. Esse quadro começou há alguns anos quando os pais se separaram.

Numa vida passada há alguns séculos no Oriente, essa menina foi filha de uma mãe solteira que vivia numa comunidade rural. Imaginem a vergonha para a família desse mãe naquela época e lugar e o estigma que ela sofreu na comunidade. Pois essa mãe não aguentou a pressão, era muito jovem, e deixou a filha com poucos anos de idade para a avó criar e fugiu para bem longe. Apesar da criança não ter culpa nenhuma a avó passou a odiá-la, pois ela representava a vergonha que a filha trouxe para a família e ainda ficou para ela a responsabilidade de criar a neta.

A avó se sentiu injustiçada, sempre foi uma mulher direita, honesta, sempre cumpriu com todos os seus deveres de esposa e agora tinha que criar uma neta bastarda, filha da desonra. Por conta disso essa criança foi criada para morrer, era hostilizada, mal alimentada, mal agasalhada, lhe exigiam trabalhos pesados para a idade, até que ela de fato morreu, não chegou nem na adolescência.

A comunidade em que ela morava tinha pouco menos de um mil habitantes, ficava numa zona rural, e como acontece com vários vilarejos como esse, ele ficou plasmado na dimensão astral e com muitos espíritos vivendo ali sem saberem que estão mortos, outra situação muito comum. Atualmente esse vilarejo conta com cerca de 500 pessoas vivendo nele na dimensão astral, sem terem noção de que estão mortos, acreditam ainda estarem vivendo na dimensão física.

A separação dos pais da menina na vida atual fez ela se conectar com essa frequência, a mente dele por passar por uma situação traumática na vida atual fez conexão com esse outro trauma que ela tinha daquela vida passada, ela se desdobrou e seu espírito ficou vivendo simultaneamente aqui no físico e naquele vilarejo. No caso aquele vilarejo é o que chamamos de frequência, não existe apenas um tipo de frequência, mas esse é um deles. Outros exemplos de frequência poderiam ser: um castelo, uma prisão, um manicômio, um hospital etc.

Nesse caso a menina estava desdobrada na frequência, significa que seu espírito vivia simultaneamente no corpo físico e na dimensão astral naquele vilarejo. Como consequência os sentimentos que ela tinha lá filtram para a dimensão física. Ela ao aparecer no vilarejo voltou a ser maltratada e isolada pela avó e isso se refletia no comportamento dela aqui, a repulsa que ela sentia não era dos coleguinhas, mas da avó e das pessoas do vilarejo, mas na mente dele havia essa confusão porque a carga emocional que ela sofreu naquela vida foi muito forte.

Nós retiramos ela daquela frequência, reacoplamos ela no corpo físico e fechamos a frequência na mente dela, para que não se conecte mais com aquele vilarejo, pois poderia voltar para lá e sofrer novamente. Também fizemos todos que viviam no vilarejo, incluindo a avó dela, esquecerem completamente que ela existiu para que, se por ventura ela por conta de outro trauma se conectar com essa frequência ninguém a reconhecer e ela não ser maltratada lá.

Se nessa frequência, no vilarejo, houvesse espíritos em sofrimento nós resgataríamos todos e a vila deixaria de existir, isso seria um fechamento de frequência, mas como eles estão vivendo em harmonia e seguindo seus ciclos reencarnatórios normalmente, não tem ninguém sofrendo no vilarejo, optamos por não interferir na reencarnação deles. Esse é um exemplo de como uma frequência de vida passada pode interferir em nossa vida hoje, mesmo que não tenhamos lembrança de nada.

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