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Como nasce um espírito

  • Foto do escritor: Gelson Celistre
    Gelson Celistre
  • há 6 horas
  • 6 min de leitura

O que nós chamamos de espírito evolui durante milhões de anos em vários reinos da natureza até conquistar uma mente racional no estágio em que se encontra a humanidade. O espírito nessa fase inicial, que vamos chamar de mônada, ainda inconsciente de ser alguma coisa, se conecta com uma minúscula partícula de matéria, a nível subatômico, talvez uma partícula que nossa ciência ainda desconhece, e a partir daí ele passa a sentir o que essa partícula sente, com o tempo vai se transformando em elementos formados por mais de uma partícula e vai progredindo, passa por outros reinos da natureza como o vegetal, até chegar no animal e dentro desse reino vai passando a habitar corpos de seres cada vez mais complexos até chegar no estágio de habitar um corpo humano.


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A seguir vamos relatar essa jornada de um espírito que nós investigamos sua origem cósmica, desde seu surgimento como uma mônada até o estágio em que se encontra sendo um ser humano. Evidente que não tem como relatar todas os corpos que esse espírito habitou nos reinos da natureza pelo qual passou, mas fizemos um apanhado geral que dá uma boa ideia de como funciona o processo.

Encontramos nossa mônada em outra galáxia, numa nebulosa que era um berçário de estrelas, um enorme aglomerado de gases e poeira cósmica. Nesse local a mônada se conectou a uma partícula subatômica por um tempo indeterminado, até passar a habitar uma molécula de gás hélio. Houve a explosão nesse berçário e essa molécula de hélio se fundiu com outros materiais em uma rocha que foi arremessada para o espaço como um cometa. Essa rocha era formada por cerca de 30% de berílio, mineral no qual nossa mônada passou a estar conectada. O restante da rocha era formada por outros minerais. Na porção de berílio havia cerca de 100.000 mônadas conectadas a moléculas desse mineral. No restante da rocha composta por outros minerais havia cerca de 50.000 mônadas.

Esse cometa viajou pelo espaço por cerca de três milhões de anos até ser atraído por uma estrela, o nosso sol, onde se fundiu e se transformou em plasma. A mônada que estamos acompanhando depois de cerca de 10.000 anos foi ejetada do sol na forma de um fóton que foi absorvido por uma planta aquática unicelular aqui no planeta Terra. A mônada então passou para essa planta unicelular tendo permanecido nessa espécie vegetal por cerca de 150.000 anos, até nascer com uma florzinha do campo em terra. Essa mônada ainda permaneceu no reino vegetal por cerca de 800.000 anos, onde foi vários tipos de plantas, sendo as últimas árvores que serviam de alimento para várias espécies de dinossauros.

O primeiro espécime animal animado por essa mônada foi um dinossauro que parecia uma mistura de tartaruga com tatu, e era do tamanho das atuais tartarugas gigantes. Durante cerca de 50.000 anos a mônada teve vidas em vários tipos de répteis, até nascer no corpo de um pequeno ratinho do campo, sua primeira vida como um animal mamífero. Depois de passar por vários tipos de animais mamíferos durante cerca de 80.000 anos ela nasceu como um macaquinho e 13.000 anos depois como um hominídeo ainda desconhecido pela nossa ciência, isso uns 20.000 anos antes do surgimento do homo habilis, na região da África subsaariana, onde continuou se desenvolvendo e teve vidas nos primeiros agrupamentos humanos na região, ainda nômades.

Agora que já esta habitando corpos humanos vamos chamar a mônada de espírito. Esse espírito viveu numa civilização desconhecida pela nossa ciência onde hoje fica a Namíbia. A primeira civilização conhecida em que esse espírito viveu foi nos primórdios do que viria a ser o Antigo Egito, onde a vimos como uma jovem muito bonita, de pele escura, cabelos pretos longos com tranças enfeitadas com adornos brancos e vermelhos, vestindo apenas uma saia curta de couro marrom e alguns colares no pescoço, carregando na cabeça um jarro de água. Essa moça era escrava de um escriba, mas não era uma escravidão como a que tivemos com os negros aqui no Brasil, ela tinha certa liberdade, morava numa casa dela mesmo e chegou a ter um companheiro.

Essa moça se sentia privilegiada por ser propriedade de um escriba, uma profissão muito prestigiada na época, e ela tinha uma vida boa e era feliz. Ela também servia sexualmente ao escriba com quem teve três filhos, embora também tenha tido filhos com uma outro homem que foi seu companheiro. Quando o escriba morreu ela ficou servido ao filho dele que herdou a profissão do pai, e a quem ela continuou servindo do mesmo modo.

Depois disso, cerca de 4.000 a.C. esse espírito foi um pescador na costa ocidental da África por sete encarnações e por volta do ano 100 d.C. foi um jovem criador de cabras na Grécia, tendo fugido para uma região deserta para não ter que participar de uma guerra a qual todos os homens estavam sendo convocados. O jovem estava com 26 anos e viveu até os 32 anos de idade, sempre se escondendo e temendo represálias por ter desertado.

Por volta do ano 1.200 d.C. encontramos esse espírito na região onde atualmente se situa o Paquistão, era uma mulher muito rica e pertencente a alta sociedade do local. O filho se apaixonou por uma moça e queria desposá-la, mas ela era contra e como não conseguiu demover o filho desse intento mandou matar a moça. Uma fiel empregada dela foi quem fez o veneno que tirou a vida da amada do filho dela. Na vida atual o filho desse espírito naquela vida é seu pai, a empregada que fez o veneno é sua mãe na vida atual, e a moça morta por envenenamento uma ex-sogra desse espírito atualmente, com quem teve muito atrito.

Já nos anos 1.600 d.C. encontramos esse espírito encarnado como freira de uma congregação que era responsável pela biblioteca do Vaticano, ela era a chefe da congregação e decidia quem trabalharia com ela no Vaticano, sendo muito bajulada por conta disso. Seu nome era Irmã Maria Madalena e ela era muito rigorosa com as freiras, se desconfiasse que alguma leu algo proibido ou fez qualquer coisa errada a mandava para bem longe.

Uma situação interessante é que essa nossa consulente que estamos pesquisando a origem cósmica estava com essa frequência de freira aberta, ou seja, ela estava desdobrada no astral com a personalidade que teve naquela vida, Irmã Maria Madalena, vagando pelos corredores do Vaticano, indignada, porque depois de morta ela não foi santificada. Nessa vida passada ela morreu aos 57 anos, o que para aquela época era uma idade avançada. Conversei com ela que disse que via outros espíritos ali no Vaticano, mas que não queria conversa com eles, ela queria é falar com alguém vivo lá para que fizessem a canonização dela pois disse que trabalhou ali a vida inteira e se dedicou com esse objetivo, de ser santificada.

Além dela havia outros 238 espíritos, esses todos desencarnados, que também queriam ter sido santificados e não foram, ficam ali tentando influenciar as pessoas para que sua santidade seja reconhecida. Nós obliviamos e encaminhamos esses espíritos para reencarnação, a Irmã Maria Madalena também foi obliviada e reacoplada ao seu corpo físico.

A última vida que vimos desse espírito para os fins dessa consulta foi nos anos 1.800 d.C., uma vida na qual ela era uma menina e morreu ainda criança devido a alguma doença que acometia as crianças. Sua mãe ficou muito abalada com sua morte pois queria muito ser mãe e havia tido oito abortos antes dessa menina nascer. A mãe entrou em profunda depressão, veio a falecer em cerca de três anos após a morte da filha e ficou presa nessa frequência, juntamente com o pai da criança, que também estava em sofrimento. Nós resgatamos esses dois espíritos.

Em linhas gerais esse relato descreve o processo evolutivo pelo qual todos nós passamos, alguns demoram mais tempo um reino ou espécie animal do que outros, nem todos passaram pelos mesmos tipos de plantas e animais, e isso é o que confere a individualidade de cada um. Lembrando ainda que desde que começamos a tomar decisões, desde a fase em que somos animais, já estamos gerando karma e nossa trajetória acaba sendo influenciada por isso, assim como as conexões que criamos com outros espíritos.

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