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São Sebastião

  • Foto do escritor: Gelson Celistre
    Gelson Celistre
  • 24 de jul.
  • 5 min de leitura

A Igreja Católica sempre usou como estratagema associar seus deuses e santos a entidades cultuadas por povos pagãos, pois como não conseguiam impedir as festas populares de adoração a esses deuses os associaram e substituíram pelos seus próprios deuses e santos. Assim fizeram com a Saturnália e a Natalis Solis Invictus, festas romanas que ocorriam no mês de dezembro dedicadas aos deuses Saturno e Mitra, respectivamente, que associaram ao nascimento de Jesus. Também fizeram sincretismos entre entidades cultuadas pelos pagãos com santos católicos, como ocorreu com São Miguel Arcanjo e outros.

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Recentemente nos deparamos com uma entidade que era cultuada pelos antigos romanos e que foi substituída pelo santo católico São Sebastião, que foi um soldado romano do século III, venerado como mártir cristão. Segundo a tradição, ele era membro da guarda pretoriana do imperador Diocleciano e ajudava cristãos perseguidos em segredo. Descoberto, foi condenado a morrer flechado, sobreviveu milagrosamente, mas ao enfrentar o imperador de novo, foi espancado até a morte. Tornou-se um dos santos mais populares da Igreja Católica, invocado como protetor contra a peste, e é famoso por ser retratado semi nu, amarrado e traspassado por flechas — símbolo de fé, resistência e pureza.

Foi retratado por artistas famosos como Andrea Mantegna e Sandro Botticelli no século XV, El Greco no século XVI e Guido Reni no século XVII. Especula-se até que havia uma carga homoerótica nessas representações dos anto semi nu e até foi tido como ícone LGBTQIA+ no século XX.

São Sebastião teria morrido no século III, mas passou a ser cultuado no século IV após a construção de uma basílica em Roma em sua homenagem. No século VII os ossos de São Sebastião, supostamente recuperados pelos cristãos nos esgotos de Roma e sepultados nas catacumbas, foram transladados para a basílica e uma peste que assolava Roma teria desaparecido e isso foi o que popularizou a devoção a esse santo como protetor contra epidemias e posteriormente contra guerras e fome, é visto atualmente como um defensor da Igreja.

A execução por flechas não era uma prática judicial do Império Romano, principalmente para um militar capitão da Guarda Pretoriana, o espancamento sim, pois era algo discreto e não chamava a atenção. Parece que o único caso conhecido de execução por flechas é esse de São Sebastião, o que é bastante incomum, mas vimos que essa execução a flechadas foi aplicada intencionalmente para criar esse santo e sincretizá-lo com uma entidade pagã que também era representada com o corpo alvejado por flechas.

Essa entidade pagã era um jovem heroico que morreu flechado em batalha e com o tempo acabou sendo representado como um deus por suas virtudes e como a igreja não conseguiu apagar a devoção a ele, resolveu criar um santo para o substituir. Vimos que de fato houve um soldado convertido que foi condenado por ser cristão e mandaram executá-lo a flechadas para substituir o herói pagão, para associá-lo ao culto daquele pagão cultuado como um deus.

A existência dos santos foi uma estratégia da igreja, uma espécie de transição de religiões pagãs em que se cultuavam vários deuses, para uma religião monoteísta, pois não podendo evitar a devoção a vários deuses criaram a figura dos santos, uma espécie de deuses menores, para dar vazão a tradição arraigada pelos costumes de se buscar ajuda com deuses diversos, um para cada tipo de problema. Ao invés de vários deuses, um deus para cada coisa, temos um deus único e vários santos padroeiros para cada coisa. O São Sebastião foi criado para substituir a devoção a essa entidade pagã, para associar os dois e o culto pagão se tornar um culto de devoção a um santo católico.

Uma cliente nossa que foi usada para chocar ovoides, o que relatamos no post Antigoécia, se meteu novamente em confusão e acabou encontrando essa entidade pagã que foi substituída devocionalmente pelo São Sebastião. Numa vida passada antiga ela era apaixonada pela imagem que era cultuada dessa entidade, que era representada dessa forma, alvejado por flechas, por ter sido morto dessa maneira em batalha.

Nossa cliente relatou um sonho em que encontrava um homem bonito, que conversava com ela, mas de repente ele tirava algo do ânus dela e a perseguia. Investigando o caso descobrimos que ela se encontrou no astral com essa entidade pagã e que ele no astral fazia experimentos bizarros e nossa cliente foi utilizada novamente como chocadeira para ovoides, dessa vez geneticamente alterados.

A entidade pagã tinha um grande laboratório de pesquisas no astral e era especializado na criação de animais exóticos, monstruosos na realidade, que ele tanto utilizava para lhe auxiliarem em seus intentos quanto vendia para outros espíritos no astral, inclusive poderia fazer monstros sob encomenda, personalizados ao gosto do cliente. Ele alterava geneticamente ovoides humanos e os hibridizava genes de animais, criando monstros altamente ferozes e inteligentes.

No laboratório dele tinha vários monstros enjaulados, um deles parecia o Godzilla, um réptil gigante com feições humanoides que andava em duas patas. Vimos que enquanto ele conversava com nossa cliente no astral, o que ela lembrou parcialmente como um sonho, ele introduziu pelo ânus dela cinco ovoides que ele queria que ela chocasse, mas logo depois ele percebeu que haviam feito uma magia contra essa nossa cliente e se apressou em retirar os ovoides para que eles não fossem afetados pela magia, pois segundo nos disse dá muito trabalho fazer esses ovoides de animais exóticos, mas ele tirou com menos delicadeza do que os colocou e ela sentiu um desconforto anal, por isso fugiu, mas ele só havia conseguido retirar três ovoides e ficaram dois dentro dela, por isso a perseguiu.

Esses ovoides eram chocados em pessoas humanas encarnadas, nasciam e se desenvolviam sempre conectados a pessoa que os chocou por um fio como se fosse um fio de prata, então enquanto a pessoa que os chocou estivesse encarnada eles eram extremamente fortes no astral pois eram alimentados com o ectoplasma da pessoa usada como chocadeira.

Para encurtar a história nos o capturamos e destruímos o laboratório do Sebastião pagão, que foi obliviado encaminhado para reencarnação, e os monstros que ele criou vão ser tratados pela nossa equipe para tentar reverter as mudanças genéticas. Esses cinco ovoides que ele introduziu em nossa cliente eram de cães gigantes, do tamanho de um cavalo, e muito assustadores, e ferozes, que ele pretendia usar para explorar algumas regiões umbralinas montado neles. Nós retiramos os dois ovoides que ainda estavam dentro da nossa cliente.

No laboratório dele havia mais uns 100 monstros criados por ele, todos conectados a suas chocadeiras encarnadas, e ele tinha mais 300 pessoas encarnadas com ovoides dentro chocando monstros para ele, todos sem saber que estavam literalmente dando vida a monstros. Todas as chocadeiras foram desconectadas dos monstros e os ovoides foram retirados delas e encaminhados junto com os monstros que estavam no laboratório.

Diz a lenda que na batalha final em que os portugueses expulsaram os franceses do Rio de Janeiro, São Sebastião foi visto lutando ao lado deles contra os franceses, era o dia 20 de janeiro de 1568, por isso São Sebastião virou o padroeiro da cidade, pois 20 de janeiro seria a data em que ele morreu e é o dia em que é cultuado.

Quanto ao soldado cristão que foi usado para ser o santo e sincretizado com a entidade pagã, ele ainda estava preso na basílica para onde seus ossos foram transladados em Roma, do jeito que é retratado, com o corpo alvejado por flechas, pois ali eles concentram a energia das orações e devoções que são feitas a ele, São Sebastião, e que ajudam a manter os espíritos que vivem no Vaticano. Nossa equipe libertou o espírito de São Sebastião e o encaminhou para um hospital no astral.

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2 Comments


jclalves
Jul 26

A igreja catolica não tem Deuses

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Gelson Celistre
Gelson Celistre
há 6 dias
Replying to

Segundo a Igreja Católica, Jesus Cristo é Deus. A Igreja professa a fé na Trindade, onde Deus é uno em três pessoas: Pai, Filho (Jesus Cristo) e Espírito Santo, sendo Jesus a segunda pessoa da Trindade. A Igreja afirma que Jesus é "verdadeiro Deus e verdadeiro homem", consequentemente tem mais de um Deus.

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