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Caruru

"O caruru é um cozido de quiabos (planta de origem africana) ou carurus (planta das Américas) que costuma ser servido acompanhado de acarajé ou abará, de pedaços de carne, frango ou peixe, de camarões secos, de azeite de dendê e de pimenta. O preparo com quiabos e dendê foi trazido para o Brasil pelos africanos escravizados, constituindo hoje um prato típico da culinária baiana, bem como uma comida ritual do candomblé." (Wikipedia) O caruru que nos interessa aqui é aquele utilizado como comida ritual no candomblé, ou seja, uma comida que foi preparada para ser uma oferenda, um ebó, para alguma entidade cultuada na religião.

Uma cliente nossa que mora na Bahia nos solicitou uma limpeza energética residencial porque muitas coisas começaram a dar problema na casa dela, o filho se machucou, o carro dela quebrou, a funcionária não foi trabalhar, tudo ao mesmo tempo. Foi como se, de repente, lhe tivessem tirado toda boa sorte e tudo que podia dar errado deu. E isso aconteceu quando ela foi numa festa de caruru, que eu vim saber que lá na Bahia muitas pessoas fazem essas festas onde oferecem essa comida para o santo e convidam muita gente, é tipo um churrasco entre amigos aqui do sul, só que por trás tem essa intenção de oferecer a comida, que é o caruru, para o santo, e em dezembro o orixá cultuado é Iansã, Santa Bárbara, cultuada no dia 4.

Ela a princípio pensou que alguém lhe direcionou uma energia de inveja na festa do caruru, mas quando ela me disse que o caruru era uma comida de santo já matei a charada. Apesar de na tal festa do caruru não ter nenhum pai-de-santo ou coisa parecida, era uma reunião normal de amigos, descobrimos que a pessoa que deu a festa é sim seguidora da religião e ela faz essas festas para atrair prosperidade, para ter a simpatia dos orixás, e ela era bem recompensada por isso.

O que aconteceu nessa festa é que o caruru na realidade era a energia dos convidados, eles eram a oferenda, o ebó, para as entidades vinculadas a essa pessoa que deu a festa. E o presente que essas entidades dão a dona da festa é toda a energia positiva que encontram com os convidados da festa e na casa deles. Enquanto os convidados são vampirizados durante a festa uma parte desses espíritos vai nas casas deles e tira lá toda energia positiva que encontram, baixam muito a vibração das casas e tudo que pode dar errado começa a dar. E além de tirarem toda energia positiva da casa da pessoa ainda deixaram um espírito de plantão para pegar mais alguma energia caso a pessoa se recupere.

Não bastasse isso, descobrimos que essas entidades eram em vidas passadas todos donos de fazenda, espíritos de brancos, escravocratas, que ainda mantinham espíritos escravizados em suas fazendas no astral. Resgatamos mais de 3.000 espíritos de negros escravizados em 17 fazendas no astral vinculadas ao terreiro que a dona da festa frequenta. Os espíritos que roubavam energia dos convidados da festa foram presos e encaminhados para reencarnação. Por fim fizemos a limpeza na casa da nossa cliente.

Como dizem os americanos, não existe almoço grátis. No caso nossa cliente e outras pessoas foram convidados para uma festa onde eles eram a comida, o caruru.

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